sábado, 4 de agosto de 2012

VADO TOMA POSSE COMO PREFEITO INTERINO DE VALENTE

Em sessão especial realizada hoje, tomou posse como prefeito interino o vereador Vado, em substituição a Ubaldino, cassado por crime financeiro.

Vado disse que o prefeito cassado sofreu perseguição do PT, mas o que tem a ver o PT no processo de cassação por crime financeiro praticado por Ubaldino? Afinal, o processo foi movido pelo Ministério Público, na figura do magistrado Dr Millen Castro, promotor público de justiça que atuou em Valente à época do crime praticado pelo ex-prefeito Ubaldino.

O próprio Vado teve sua candidatura a vereador rejeitada pelo próprio partido, o PR, por infidelidade partidária, uma conquista da sociedade brasileira.

Vado fica no cargo por no máximo 30 dias, até que sejam realizadas eleições indiretas na câmara de vereadores e seja eleito pelos vereadores o prefeito que irá terminar o mandato iniciado por Ubaldino. Qualquer cidadão valentense em gozo dos seus direitos eleitorais poderá concorrer aos cargos de prefeito e vice.

A convocação das eleições partirá do presidente interino da câmara de vereadores, vereador Zé de Zeli (que substitui Vado), e que deverá fazê-la já na segunda-feira e terá de realizar-se em até 30 dias.

Informações dão conta de que o vereador Agnaldo (PT) seja o nome de consenso entre os oposicionistas e deverá ser eleito, já que conta com o apoio de 6 dos 9 vereadores.

Na cerimônia de posse do prefeito interino a secretária de ação social e filha do prefeito cassado, Mabel Amaral (aquela mesma que fechou a secretária de ação social por 60 dias entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012 em pleno período de estiagem), saiu em defesa do pai corrupto e comentou sobre o julgamento do mensalão, atribuindo toda a responsabilidade do caso ao PT.  O que ela não citou foi que também fazem parte do mensalão como réus, membros do PP, partido do pai dela e do candidato Zenóbio Cedraz. O PP, aliás, em lista divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral, aparece como o 4º partido mais corrupto do país, atrás ainda do DEM (1º) e do PSDB (3º), partidos que compõem a coligação de Zenóbio Cedraz. 

O prefeito cassado não apareceu na sessão.