O vereador Vado não presidiu a reabertura dos trabalhos na Câmara de Vereadores depois do recesso.
Vado foi orientado pelos advogados a não aparecer na Câmara e presidir a sessão a qual ele próprio havia baixado comunicado oficial convidando autoridades do município a prestigiar.
O 'sumiço' do vereador tem um motivo: Um oficial de justiça foi ao seu encontro (como antecipou este Blog com exclusividade) para notificá-lo de que deveria assumir a prefeitura de Valente num prazo de 48 horas em substituição a Ubaldino, cassado pelo TRE por crime de captação ilícita de recursos financeiros.
Vado não apareceu na Câmara, mas, informações dão conta de que o vereador acompanhou toda a movimentação bem de perto, por meio de olheiros, e até teria aparecido assim que o oficial de justiça deixou a casa.
O que Vado está fazendo é ganhar tempo até que a liminar do seu padrinho político-financeiro (o próprio prefeito cassado) seja julgada em Brasília.
Segundo advogados que acompanham o caso, o juíz da comarca de Valente deverá cumprir o que determina a lei e empossar Vado como prefeito a sua revelia, uma vez de esgotado todos os prazos cabíveis para que a notificação fosse efetuada com êxito, o que deve acontecer até a próxima sexta-feira.
Tão logo o vereador Vado seja empossado prefeito, simultaneamente deixa o cargo Ubaldino, o primeiro prefeito a ser cassado na história de Valente.
