O 'prefeito' interino Vado 'do Hospital' começou na manhã de hoje (segunda) a demitir funcionários prestadores de serviço da prefeitura de Valente.
Até o fechamento desta nota, pelo menos 28 pessoas já haviam sido demitidas e segundo fonte de dentro da prefeitura, as demissões continuarão até sexta-feira, último dia do 'governo Vado'.
"Já demitiram muita gente e continuam ameaçando de demissão outros tantos." - Revelou a fonte.
Nesta quinta-feira dia 30 acontece a eleição indireta que elegerá o novo prefeito de Valente para concluir o mandato iniciado pelo ex-prefeito cassado. Tudo aponta para a eleição do vereador Agnaldo, que iniciará a sua gestão em 1º de setembro e findará em 31 de dezembro.
Segundo relatos de alguns do funcionários demitidos, os secretários César de Rosa, Mabel Amaral e Arnaldo Amaral, estão promovendo as demissões em retaliação as opções de voto destes funcionários na eleição de outubro.
"Eles (os secretários) fizeram uma relação de funcionários que eles julgam serem eleitores de Ismael e estão demitindo todos." - Relatou um dos funcionários demitidos.
César de Rosa (Secretário de Educação) é irmão de Marcos Adriano, candidato a vice de Zenóbio Cedraz.
Mabel Amaral (Secretária de Ação Social) e Arnaldo Amaral (Secretário de Saúde) são filha e irmão, respectivamente, do ex-prefeito cassado Ubaldino Amaral.
Estas pessoas demitidas estavam contratadas como prestadores de serviço sob o regime de cargo de confiança e a lei permite que a prefeitura demita, o que a lei não permite no período correspondente ao do processo eleitoral é a contratação de novos prestadores de serviço.
O vereador Agnaldo (PT), repudiou a ação do prefeito interino e afirmou que se for eleito prefeito na eleição indireta que acontece nesta quinta-feira dia 30, irá rever as demissões juntamente com a assessoria jurídica da prefeitura.
As demissões promovidas por Vado ironicamente acontecem simultaneamente ao fato do próprio Vado propagar falsamente a população de Valente de que havia sofrido perseguição política por parte do seu partido, o PR, que lhe negou a legenda para que disputasse a reeleição no legislativo por infidelidade partidária.
O que o 'prefeito' Vado está fazendo é o mais cruel ato de perseguição política já existido em Valente.
E ainda vive reclamando de que foi perseguido...
