segunda-feira, 27 de abril de 2015

FIM DOS TEMPOS? DOENÇA MISTERIOSA JÁ ATINGE 19 MUNICÍPIOS DE DIFERENTES REGIÕES DA BAHIA E JÁ CHEGOU À PARAÍBA


ACOMPANHE AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS SOBRE A DOENÇA MISTERIOSA
Suspeitas são muitas, diagnóstico nenhum.

Os sintomas se parecem com os do sarampo, da dengue e até da chikungunya. Por conta disto, os médicos podem estar notificando erroneamente casos como sendo chikungunya, uma vez da epidemia em que se encontra alguns municípios, como Valente, Riachão do Jacuípe, Itabuna e Feira de Santana.

Doença misteriosa começou assustando os camaçarienses, mas agora já é um problema NACIONAL.
Moradores de Camaçari estão assustados com  surto de uma doença ainda não identificada e que se espalha pelo município. Os sintomas relatados são vermelhidão, prurido (coceira) e, em alguns casos,  febre e dor no corpo. "Suspeitamos de sarampo, rubéola,  dengue e chikungunya, mas os exames deram negativo. Além disso, os primeiros pacientes não relataram febre, sintoma característico", disse o secretário de saúde de Camaçari. 

Segundo a coordenadora de saúde das UPA's, Poliana Marquezine, cerca de 300 pessoas são atendidas por dia, mas os casos não estão sendo contabilizados. Um médico  contou que a doença é responsável por 90% das entradas nas últimas semanas. A dona de casa Elaine Cristina Almeida, 32, levou o filho de  10 anos, que há dois dias apresentava vermelhidão em todo o corpo e febre. "A gente fica sem saber o que é. Eles aplicam apenas injeção  e mandam ir para casa", reclamou. Elaine disse suspeitar de alteração  na água ou no ambiente: "Moramos em um polo industrial", relacionou. O eletricista Reinaldo Lima, 32, está com os sintomas há cinco dias. Ele disse que primeiro sentiu dores no corpo e, no quarto dia, apareceram as manchas. "O médico passou um remédio que afetou o meu estômago. Já é a quinta vez que venho aqui", queixou-se.

De acordo com Poliana, enquanto a causa não é identificada, os pacientes estão sendo medicados com antialérgicos. Sobre a suspeita de poluição, Joélio diz que encaminhou amostra de água para análise de coliformes fecais e turbidez, mas não foi encontrada  anormalidade.

Uma reunião foi feita nesta quarta-feira (25) entre representantes da Secretarial Estadual de Saúde (SESAB) e da Secretaria da Saúde de Camaçari (SESAU) para discutir uma doença misteriosa que tem atingido moradores da cidade. Exames já descartaram que se trate de dengue, febre chikungunuya, rubéola e sarampo. Outras duas viroses possíveis, parvovírus ou roséola, ainda serão analisadas fora do estado. A roséola é uma infecção viral infecciosa bastante comum, que causa febre e erupções cutâneas (manchas vermelhas na pele), especialmente em crianças. O parvovírus do tipo B19 também é mais comum em crianças e adolescentes.
A Embasa apresentou relatório que mostra que não houve alteração na qualidade da água na cidade. Representantes da Coordenadoria do Meio Ambiente da Secretaria do Desenvolvimento Urbano (SEDUR) também apresentaram dados que demonstram que não foi detectado nada fora do normal no ar do município nos últimos dois meses.
Desde janeiro até este mês, a doença exantemática indeterminada já contaminou mais de 2.200 pessoas em Camaçari.
Desde o início do ano, unidades de saúde da Grande Salvador têm atendido pacientes com sintomas semelhantes de vermelhidão e prurido (coceira), e, em alguns casos, dor pelo corpo. Os sinais da doença se manifestam por um período que varia de 3 a 7 dias. Mesmo que as suspeitas iniciais levassem a crer que os enfermos estivessem com sarampo, rubéola, dengue ou com chikungunya, todas as hipóteses foram descartadas, após os exames de sangue. Sem poder confirmar uma anomalia específica, os profissionais de saúde têm receitado antialérgicos aos pacientes, como forma de amenizar os sintomas.

A doença pode ser contagiosa. A professora Bianca Rodrigues havia levado seu filho João Miguel, de 10 meses, a um hospital da capital baiana, há quatro dias quando ele começou a apresentar vermelhidão na pele. Ela desconfia que o filho tenha sido infectado após ter contato com uma amiga sua que estava sofrendo com os mesmos sintomas. “Além dela e do meu filho, minha mãe também está apresentando os sintomas”, ela relatou.
Notícia desta segunda-feira (27) dá conta que a doença já tem 3.500 casos notificados em 19 municípios baianos.

Os primeiros casos da chamada doença exantemática indeterminada surgiram em janeiro na cidade de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, com os seguintes sintomas: dor de cabeça, febre, coceira e exantema, ou seja, uma erupção avermelhada da pele que pode ter diversas causas, tais como: vírus, protozoários e bactérias. Os sinais da doença se manifestam por um período que varia de 3 a 7 dias.

Investigação - As primeiras suspeitas dos médicos que atenderam os enfermos, era de que eles estivessem com sarampo, rubéola, dengue ou com chikungunya, contudo, todas as hipóteses foram descartadas após o resultado dos exames de sangue.

Ainda segundo a Sesab, Camaçari tem o maior número de casos notificados (2.297), em seguida vem Simões Filho (486), Itiúba (100) e Salvador (100), além de IIhéus, Jequié, Quixabeira, Ipirá, Pé de Serra, Araci,  Vera Cruz, Jaguaripe, Paulo Afonso, Salinas da Margarida, Mutuípe, Baixa Grande, Ruy Barbosa, Santo Antônio de Jesus e Senhor do Bonfim.

A doença é contagiosa e já atinge pelo menos 10 estados brasileiros, como SP, RJ e PB; Ministério da Saúde investiga os casos.

Um dos pacientes apresentando os sintomas da doença procurou o serviço de saúde é o médico suspeitou que se tratava da doença que é muito confundida com a dengue.
Os sintomas são manchas avermelhadas que podem se estender para os braços, tronco, coxas e nádegas. A coloração das manchas é rosada ou avermelhada e com um ligeiro relevo.

A doença pode ser um Eritema infecciosa causada pelo vírus parvovírus B19.
O que é Eritema infeccioso?

Eritema infeccioso é uma doença causada pelo vírus parvovírus B19. Também chamada de parvovirose, ela afeta principalmente crianças e o principal sintoma são erupções vermelhas nos braços, pernas e rosto. Essa doença pode ser grave em casos de gravidez ou pessoas com um sistema imunológico comprometido.

Causas:

O parvovírus B19 humano provoca eritema infeccioso. A doença já é contagiosa uma semana antes das erupções aparecerem. No entanto, uma vez que a doença se manifesta, a doença deixa de ser contagiosa.

Sintomas:


A maioria das pessoas com eritema infeccioso não têm sintomas. Entretanto, os primeiros sinais de eritema infeccioso em adultos e crianças podem incluir:

Garganta inflamada; Febre baixa; Dor de estômago; Dor de cabeça; Fadiga; Coceira; Garganta inflamada; Febre baixa; Dor de estômago; Dor de cabeça e Fadiga.

Eritema infeccioso em adultos:

Adultos não costumam desenvolver as erupções e manchas no rosto. Em vez disso, o sintoma mais importante do eritema infeccioso em adultos é a dor nas articulações, que podem durar dias ou semanas. As articulações mais comumente afetadas são as mãos, pulsos, joelhos e tornozelos.

Eritema infeccioso em crianças:

Vários dias após o aparecimento dos primeiros sintomas pode aparecer uma mancha avermelhada em ambas as faces da criança. Eventualmente, ela pode se estender para os braços, tronco, coxas e nádegas. A coloração das manchas é rosada ou avermelhada e com um ligeiro relevo.

Período de Incubação:

Repouso e ingestão de líquidos são ações que facilitam o processo de cura. As crianças muitas vezes podem voltar para a escola quando as erupções cutâneas acontecem, pois já não são mais contagiosas nesse ponto.

Após contrair o parvovírus uma vez, a pessoa se torna imune à doença.

Tratamento:


Na maioria dos casos não é necessário qualquer tratamento para eritema infecioso. Se há dor nas articulações ou dor de cabeça, por exemplo, podem ser usados analgésicos conforme os sintomas aparecerem. Caso contrário, é necessário apenas esperar o corpo combater o vírus, o que normalmente leva de uma a três semanas.


Repouso e ingestão de líquidos são ações que facilitam o processo de cura. As crianças muitas vezes podem voltar para a escola quando as erupções cutâneas acontecem, pois já não são mais contagiosas nesse ponto.

Após contrair o parvovírus uma vez, a pessoa se torna imune à doença.

Prevenção:

Não há vacina para eritema infeccioso. Como é uma doença transmitida pelo ar e através de fluidos corporais, é Importante lavar suas mãos e as da criança com frequência pode ajudar a diminuir as chances de infecção. Além disso, é importante evitar o contato com crianças e adultos infectados pelo menos até que ocorram as erupções cutâneas.