Aproximadamente 5 mil pessoas acompanharam os três dias de encenação. 2016 tem mais.
A encenação da Paixão de Cristo – Território do Sisal 2015, realizou com total apoio do Governo Valente, a sua 6ª Edição nos dias 01, 02 e 03 de abril. O espetáculo atraiu centenas de pessoas ao Caldeirão do Boi Valente, local que pelo segundo ano consecutivo é cenário da trama. A peça que conta com a participação de cerca de 200 atores voluntários tem duração aproximada de duas horas, cada noite.
De acordo com os produtores do evento, Augusto Neto e Gesilda Mendes, a peça que já foi encenada em outras cidades do Território, encontrou maior apoio do poder público municipal na cidade de Valente, e isso viabilizou a permanência da peça somente em Valente. “A Prefeitura tem contribuído bastante para as despesas, disponibilizou equipe para preparar o local da encenação, colocou postes, iluminou o espaço e a via de acesso, além de deixar à nossa disposição ambulância, para uma eventual necessidade”, disse Gesilda Mendes.
O prefeito Ismael Ferreira disse que reconhece e apoia essa cultura, por entender que o trabalho deles é excepcional, e como gestor público, tem a obrigação de fortalecer a cultura. “É muito bom ver a nossa gente voltando depois de conquistar espaço importante lá fora, é bonito ver a dedicação que eles têm, nós não poderíamos deixar de apoiar esse segmento cultural, pois o que eles produzem poucas cidades têm o prazer de realizar”, disse o prefeito.
Os produtores do Espetáculo Paixão de Cristo são valentenses profissionalizados no setor teatral, em São Paulo. O evento é baseado no Evangelho segundo João, Mateus, Lucas e Marcos, o público pôde acompanhar na encenação o que realizou Jesus na sua passagem pela terra, o personagem Jesus foi tentado por satanás, batizado por João Batista, fez o sermão da montanha, fez cego de nascença enxergar, ressuscitou Lázaro, acalmou a tempestade em alto mar, enfim muitos momentos marcantes encontrados no novo testamento até sua condenação. Cenas fortes com grande carga emocional também foram vividas no momento do açoite de Jesus pelos soldados romanos, e no encontro de Jesus com Maria, a caminho da crucificação.
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