Membros da comissão municipal de habitação de Retirolândia fizeram vistorias nas obras de construção de 40 unidades habitacionais que estão sendo construídas no município através do Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo da Presidente Dilma (PT), cujo valor total já empenhado é de 1 milhão de Reais.
O conjunto habitacional Aloísio Carneiro, que fica no bairro do Pocinho, onde serão construídas as habitações ao valor de R$ 25 mil cada, recebeu a visita da CMH e de beneficiários do programa, quando fora constatada a precariedade na construção da base das casas, o alicerce.
Como as imagens mostram, o alicerce não está sendo construído sob qualquer meio seguro.
"Está tudo solto. As casas não terão sustentação e poderão vir a cair já quando for colocar os telhados." - Disse um dos pedreiros da obra, que preferiu não ser identificado.
Outro pedreiro informou a nossa redação que trabalha no ramo a mais de 30 anos e que nunca construiu nem mesmo um só comodo nestes moldes. O trabalhador disse ainda que já emitiu opinião contrário a forma como se está sendo realizado o trabalho, mas que o mestre de obras disse que esta parte não lhe cabia, ''que eu fizesse o meu trabalho'' - disse.
Os trabalhadores da obra também acusam os responsáveis de falta de segurança, como falta de materiais de proteção individual, fornecimento de ferramentas (os operários utilizam as próprias ferramentas) e falta de garantias trabalhistas.
"Ninguém aqui sabe quem é o responsável pela empresa, o nosso contato aqui é apenas com o mestre de obras da prefeitura." - Disse um operário.
A obra completará 1 ano em abril de 2014 e a situação atual é de paralisação por conta das denúncias de irregularidades.
A abertura de uma sindicância por parte da secretaria de ação social e trabalho para apurar as denúncias de irregularidades foi prometida pelo secretário Railton Costa (Vereador Rau).
O secretário só não soube informar como é possível que o pagamento dos trabalhadores da obra estejam sendo realizados através de dinheiro oriundo de depósitos bancários feitos na conta pessoal do fiscal da prefeitura de Retirolândia, Jorge Urbano (Jorginho).
Procurado, 'Jorginho' também desconversou e não deu detalhes de como faz para efetuar o pagamento dos operários, tampouco sobre a origem do dinheiro que cai em sua conta pessoal duas vezes no mês.
Érica de Assis - Representante do CMH (Conselho Municipal de Habitação)
Secretário de Ação Social Railton Costa (Vereador Rau)
Vereador Doutor Aquiles
O advogado e vereador Aquiles, mencionou a constante cobrança de populares sobre a estrutura das casas e informou que já acionou o Ministério Publico para agilizar providência contra os responsáveis pela obra.
O vereador disse ter feito duas denuncias, a primeira pela falta prestação de contas e informações do prefeito André Martins e seus comandados e depois devido a notórias irregularidades nos investimentos de valores e da estrutura das unidades habitacionais, o que pode caracterizar improbidade administrativa, o que num grau elevado pode resultar até mesmo na cassação do prefeito.
Existem ainda suspeitas de superfaturamento nas obras e uso de material de má qualidade.
"As casas são de dimensões pequenas e com esse valor destinado pra cada uma (R$ 25.000,00) eu garanto construir fácil duas destas (das que estão sendo construídas)" - Ironizou um dos pedreiros da obra.
Cidade sem lei: Prefeito André Martins rindo das denúncias (acima) e tentando tapar o sol com a peneira criticando a oposição (abaixo)
O prefeito André Martins ironizou as denúncias e por meio do seu perfil no facebook, taxou de 'BESTA' o povo de Retirolândia.
Este é o novo tempo para Retirolândia, prefeito?
