O pernambucano Carlos Siqueira, coordenador chefe da campanha de Marina Silva entregou o cargo na manhã de hoje motivado por um forte desentendimento com a ex-senadora acriana.
Nem Siqueira e nem outros assessores admitem, mas nos bastidores afirmam que Marina teria dito já em sua primeira reunião com a coordenação da campanha que esquecessem o Eduardo e que a candidata agora é ela. A suposta afirmação teria partido depois de Marina ter tido contestada uma decisão por um dos coordenadores, que teria evocado Eduardo Campos.
"O Eduardo morreu. Quem manda agora sou eu.", teria dito Marina Silva aos coordenadores, no que foi prontamente repreendida por Siqueira que entregou o cargo na hora.
"A senhora está cortada das minhas relações pessoais." - Teria dito o coordenador chefe à Marina.
A crise no PSB não acaba aí.
O escolhido por Marina Silva para ser seu vice tem envolvimento com as indústrias de agrotóxicos e armamentos, financiadoras de suas campanhas para deputado, o que não pegou nada bem junto a sociedade brasileira.
Também a coligação de Marina sofreu uma importante baixa com a saída do PSL e também motivado pela incapacidade de diálogo da presidenciável. O presidente do PSL, Luciano Bivar, já comunicou que não mais acompanhará o PSB.
"A nossa relação com o PSB é ótima, mas com a Marina não tem diálogo. Uma mulher arrogante e pretensiosa." - Afirmou Bivar.
Diante tantas barbeiragens políticas promovidas por Marina, o presidente do PSB, Roberto Amaral, já comunicou a Marina que ela deixará o partido depois das eleições, independente do resultado.
Marina, contudo, já se preparava para deixar o partido que a família de Eduardo Campos ajudou a fundar ainda na década de 1980, isto por que o REDE Sustentabilidade, partido criado por Marina já está operando a partir do próximo ano e já não saiu candidata própria agora por que o REDE teve o registro negado pelo TSE, que investiga fraude em sua criação.
Marina Silva: Instabilidade emocional
