A greve da Polícia Militar da Bahia deflagrada ontem no final da tarde foi considerada ilegal pela justiça, que determinou que a categoria volte imediatamente às atividades para garantir a segurança na Bahia. A decisão foi do desembargador Roberto Mainarde Franco.
O comandante geral da PM, Coronel Alfredo Castro afirmou que a greve foi uma surpresa, pois todos os caminhos e negociações apontavam para a não realização da greve.
O comandante geral da PM, Coronel Alfredo Castro afirmou que a greve foi uma surpresa, pois todos os caminhos e negociações apontavam para a não realização da greve.
Mais do que ilegal a greve teria ainda cunho puramente político, com vistas a prejudicialidade do desempenho do candidato do governo nas eleições de outubro. O líder dos grevistas é o soldado Prisco (Marcos Prisco), vereador de Salvador e do mesmo partido do candidato a vice na chapa de Paulo Souto.
A PM tem legitimidade para reivindicar melhorias, no entanto é notória que a melhoria adquirida pela categoria no governo Wagner é disparadamente superior ao governo Souto (2003-2006).
As suspeitas de que a paralisação tem motivação política se intensificou após o descumprimento por parte do líder Prisco de um acordo documentado junto ao governo de que não haveria greve, em contra-partida o governo atenderia as reivindicações do movimento, o que já estaria sendo feito com inicio dos tramites burocráticos, como o protocolamento do projeto junto a Assembléia Legislativa do estado.
Para garantir a segurança no estado, o governador Wagner já requereu e a Presidente Dilma prontamente atendeu: cerca de 10.000 homens das forças armadas estarão chegando gradativamente a partir das 17 horas de hoje.
Portanto, fica claro: A Greve da PM, além de ilegal é eleitoreira.
Líder do movimento grevista e vereador pelo PSDB em Salvador, Soldado Prisco (em destaque à esquerda), comemorando a vitória do prefeito ACM Neto nas eleições de 2012.
Secretário de Segurança Pública do Governo Wagner e líder do movimento grevista Marcos Prisco assinaram documento que determinava a não realização da greve. O vereador Prisco (PSDB) não cumpriu com sua parte, deixando claro que a greve tem cunho político.
Este é o líder dos grevistas da PM, Soldado Prisco, vereador pelo partido do candidato a vice na chapa de Paulo Souto. Observem e tentem identificar os adesivos na camisa dele...
