A convite do prefeito Ismael Ferreira, duas técnicas da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) estiveram no Bairro Antônio Lopes, nesta terça-feira (19), para avaliar a situação do esgotamento sanitário daquele bairro. Sempre que chove, a rede não suporta o grande fluxo da água, que se junta ao esgoto das casas, e acaba alagando várias ruas. Dezenas de casas vêm sendo invadidas pela água ao longo dos anos. Um dos pontos mais críticos é a Rua Joanita Lopes. O problema vem se arrastando por 20 anos, sem tentativa de solução por parte de antigos gestores.
Preocupado com a questão, o prefeito planeja a recuperação da rede de esgotamento. “Inicialmente, vamos esperar o estudo que será feito pela Conder nos próximos 30 dias. Isso dará uma estimativa do porte da obra e de custo para construir um projeto e poder ir bater na porta dos Governos Estadual e Federal. Existem recursos para isso. Vamos buscar”, planeja o prefeito.
A Coordenadora de Projetos da Conder, Zahra Rahysa Hedjasi, afirmou que a ideia é desenvolver um projeto para resolver a questão do sistema até a chegada no açude. “Não adianta resolver a situação do Bairro e jogar o problema para frente”, avalia. O estudo será feito de forma rápida porque a prefeitura se antecipou e já obteve imagem de satélite de toda cidade, o que facilitará o trabalho da Conder”, afirma a Rahysa Hedjasi.
Coordenadora de Projetos da Conder, Zahra Rahysa Hedjasi fala do projeto
“Há anos, a gente vem sofrendo com esse problema e os gestores não tomaram providências. Confio em Ismael para resolver”, afirma a moradora conhecida como Vane, em reunião ao ar livre com moradores, prefeito e técnicas da Conder.
A professora Rita avaliou como positiva a presença da Conder juntamente com a prefeitura, preocupados em resolver a questão. Relatou que a situação estava tão difícil que ela e outros moradores tiveram que se mudar para outro local.
Professora Rita fala da situação que fica o bairro em períodos chuvosos
A Associação do Bairro deu entrada em um processo na justiça local contra a prefeitura, mas o processo se arrasta há cerca de 5 anos.
As técnicas da Conder foram também até o Centro de Abastecimento para ter uma ideia geral de como será desenvolvido o estudo. Em conversa com o prefeito, elas chegaram a apontar algumas fontes de recursos federais que trabalharam diretamente com esse tipo de obra.
Ismael alertou a comunidade: “Estamos estudando para ver qual será a melhor forma de resolver a questão. Não podemos dar prazo. Tudo vai depender do resultado desse estudo”, afirma.
