quinta-feira, 8 de novembro de 2012

ROMBO DEIXADO PELA REPÚBLICA DOS AMARAL É MAIOR DO QUE O ESTIMADO


O rombo nos cofres públicos deixado pela República dos Amaral, que governou Valente entre 2005 e 2008 é maior do que o estimado e divulgado até agora.

O Blog Isto Éh Valente publicou ontem matéria que tratava do rombo promovido por Ubaldino Amaral, que não repassou a contribuição do servidor publico municipal ao INSS.

Desde 2009, quando assumiu o seu segundo mandato como gestor municipal, o ex-prefeito Ubaldino Amaral (o primeiro e único da história de Valente a ser cassado), não faz o devido repasse a previdência, deixando desassistidos mais de 1.000 funcionários públicos, cuja grande maioria, diga-se de passagem, votou no candidato apoiado por ele no pleito de outubro último.

O desvio do dinheiro, segundo relatório de auditoria interna, aconteceu até o mês de agosto de 2012, mês em que o prefeito foi o atual presidente da câmara, vereador Lucivaldo Araújo Silva (Vado), que assumiu interinamente o comando do município até a posse do atual gestor, Agnaldo Oliveira.

Vado não fez nada além de cumprir ordens do 'chefe', e também não fez o devido repasse a previdência, correspondente a contribuição ao INSS dos servidores públicos municipais.

O valor desviado por Ubaldino Amaral e Lucivaldo Araújo Silva, segundo a auditoria, é de cerca de 7 milhões e 400 mil Reais, podendo ultrapassar, com a correção monetária, a casa dos 10 milhões de Reais.

A atual gestão do prefeito Agnaldo (PT) já havia constatado e divulgado rombos deixado pela República dos Amaral, a exemplo de débitos com operadores de telefone, companhias de abastecimento de água e energia elétrica, contratos suspeitos de super-faturamento, contratos fantasmas e licitações fraudulentas, entre outras irregularidades, mas, até o presente, o rombo deixado por Ubaldino para com a previdência é o maior já descoberto.

As irregularidades foram identificadas através de pequenas auditorias setoriais e já cabe uma solicitação de enquadramento do município em estado de calamidade financeira, ou seja, o ex-prefeito cassado Ubaldino Amaral e seu 'time' podem ter deixado o município falido.

Uma auditoria externa pode ir além do que já se foi constatado e pode levar para a prisão membros da República dos Amaral, inclusive o ex-prefeito cassado Ubaldino Amaral, a ex-primeira dama Lúcia Amaral e a filha deles, Mabel Amaral, que assumiu cargos e secretarias importantes na gestão do pai, como a Secretaria de Ação Social (que também foi gerida pela mãe) e onde se concentra boa parte das irregularidades.


Lúcia e Mabel Amaral - Poderosas chefonas