Os manifestantes percorreram todo o centro da cidade num 'mixto' de passeata e 'motorreata', e a primeira parada foi defronte a casa da gerente em Valente da empresa sulista, depois pararam para cobrar empenho dos vereadores eleitos.
Antes de prosseguirem com as manifestações, os manifestantes conversaram em plena praça pública com o prefeito Ismael Ferreira (PT), que garantiu continuar, juntamente com o vice-prefeito Eduardo Cedraz, as tentativas junto ao governo do estado para que se tenha uma definição sobre a crise da fabrica calçadista, que perdura desde 2010.
Em apoio e respeito a manifestação, o prefeito Ismael conversou com os manifestantes em plena praça pública.
A empresa Via Uno é uma empresa estrangeira controlada no Brasil por sulistas e se instalaram no nordeste em busca de mão de obra barata, além da chantagem, à época, junto ao governo do estado (Paulo Souto era o governador) para que seus galpões fossem construídos com dinheiro público, além de incentivos fiscais de 10 anos (trocando em miúdos: não pagar impostos por 10 anos).
Pela tarde, os manifestantes se reuniram com o gerente local da empresa, e mais uma vez ouviram apenas promessas.
O prefeito Ismael receberá os manifestantes novamente na sexta-feira, desta vez uma comissão representando todos eles, e deve continuar a ser a principal ponte de intermédio junto ao governo do estado.
Manifestação cobrou dos vereadores mais empenho na 'Via crúcis', digo, Via Uno.
