terça-feira, 31 de maio de 2016

PREFEITURA E ASSOCIAÇÃO MUNICIPAL DE APOSENTADOS FIRMAM CONVÊNIO

Através de convênio, prefeitura faz repasse de quase R$ 10 mil para Associação dos Aposentados de Valente


A Associação dos Aposentados e Pensionistas de Valente vivenciou na última quarta-feira um dos dias mais importantes ao longo dos seus quase 20 anos de fundação. O prefeito Ismael Ferreira, juntamente com a secretária de Assistência Social, Érika Simões, e demais representantes do Governo Valente, reuniu-se na sede da Associação no bairro Bom Jardim para consolidar o convênio de repasse de aproximadamente R$ 10.000,00 para a entidade.
Ismael reafirmou seu compromisso com os aposentados municipais, "Na nossa gestão olhamos para todos, trabalhamos para todos e por todos, é pelo bebê, pela criança, pelo adolescente, pelo adulto e pelo idoso, e vai continuar sendo assim, quem acompanha nossa gestão observa o comprometimento que temos com cada um e cada uma".
A presidente da Associação, Elediva Maria Mota Maia, em nome dos membros da entidade, agradeceu emocionada ao prefeito Ismael e sua equipe por ter viabilizado essa realização almejada durante muito tempo, "Agora a nossa Associação terá ainda mais possibilidade de promover a integração e a socialização da comunidade idosa valentense, através de atividades lúdicas e educativas, graças à visão do gestor municipal que temos. Com certeza, o empenho dele em nos proporcionar essa conquista foi fundamental".
O recurso disponibilizado através de parceria entre a Prefeitura Municipal de Valente e governo do estado da Bahia faz parte do fundo do Serviço de Proteção Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos e suas Famílias – Piso de Transição de Média Complexidade.  Ao final do convênio será feita a prestação de contas, podendo ser renovado.

PREFEITURA REALIZA 3ª EDIÇÃO DO PROJETO NASCER SAUDÁVEL: MAIS DE 400 KITS ENXOVAL JÁ FORAM DISTRIBUÍDOS.


Pelo TERCEIRO ANO CONSECUTIVO a Prefeitura Municipal de Valente promoveu nesta segunda-feira (30), o Projeto Nascer Saudável. A ação, desenvolvida por meio da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social e Cidadania, que tem à frente a secretária Erika Simões, em parceria com a Secretaria de Saúde, distribuiu este ano, na Praça do Forródromo, mais 100 kits de enxovais de bebês, além de realizar palestra sobre a gestação e o parto.  

Durante os três anos e meio de gestão do Governo Valente, mais de 400 kits de enxovais já foram distribuídos, gratuitamente.
O prefeito, Ismael Ferreira, esteve presente e frisou a importância desse projeto. “Nas edições anteriores, nós contamos com a parceria das Voluntárias Sociais da Bahia, este ano estamos realizando com recursos próprios do município, porque não podíamos deixar de dar continuidade a este projeto que vem dando certo, e oportunizar novamente a mamães a chance de terem esse importante auxílio nesse período em que os gastos aumentam muito e muitas não têm condições de arcar com todas as despesas. Recursos públicos são para serem revertidos para usufruto da população, e nós buscamos atendê-la em todos os âmbitos, dentro do que é possível em cada circunstância”.
O prefeito Ismael reafirma compromisso também com a saúde materna no município, "Todos sabem do nosso compromisso com a saúde materna no nosso município. Do pré-natal nos Postos de Saúde da Família, acompanhamento com agentes de saúde, atendimento especializado com médicos e enfermeiras obstetras no centro de saúde, orientações com psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e demais profissionais, ao parto normal sempre que possível e seguro na sala de partos do Hospital Municipal que foi reativada na nossa gestão e que já possibilitou o nascimento de mais de 170 bebês"

Os kits distribuídos são compostos de banheira, material de higiene, conjuntinho de roupa, cobertor e fraldas. Alguns carrinhos de bebê foram sorteados dentre as participantes.

Durante o evento, grávidas e demais pessoas presentes puderam aferir a pressão arterial com alunos do curso técnico em enfermagem, do CEEP Semiárido.


Mais informações e fotos no

 site oficial do Governo Valente:

E na página oficial no Facebook:

Prefeitura Municipal de Valente-Ba

segunda-feira, 30 de maio de 2016

ENTREVISTA COM A PRESIDENTE DILMA: "VAMOS PAGAR O PATO DO PATO?"


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“Nunca bati na mesa dizendo que eu sei tratar com bandido. Eu não sei tratar com bandido. Eu sei tratar direitinho com movimento social”, comentou a presidente afastada
Sobre o plano econômico proposto pelo interino peemedebista e as ações adotadas em seu governo, Dilma destacou que 2015 foi um “ano terrível”, que exigiu todo o esforço para não ter corte em programa social. “Nós assumimos [a proposta de se recriar] a CPMF, sem pudor”, comentou. “Nós nunca entramos nessa do pato [símbolo criado pela Fiesp para protestar contra aumento de impostos]. Aliás, o pato tá calado, sumido. O pato tá impactado. Nós vamos pagar o pato do pato, é?”, questiona Dilma.
Questionada se a maior traição teria vindo de Michel Temer, Dilma respondeu: “óbvio”. “E não foi no dia do impeachment. Foi antes. Em março. Quando as coisas ficaram claríssimas”, indicou. “Você sempre acha que as pessoas têm caráter. Eu diria que ele [Michel Temer] não foi firme. Tem coisas que você não faz”, completou Dilma Rousseff.
Dilma também comentou que não concorda com as medidas anunciadas na semana passada pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles. “Gosto mais do Meirelles no Banco Central que no Ministério da Fazenda. Pelo menos até agora”, apontou. “Não sei se é dele essa ideia de propor o orçamento base zero [que só cresce de acordo com a inflação do ano anterior]. Mas não é possível num país como o nosso, não ter um investimento pesado em educação. Sem isso, o Brasil não tem futuro, não. Abrir mão de investimento nessa área, sob qualquer circunstância, é colocar o Brasil de volta no passado.”
Questionada sobre o projeto econômico defendido na campanha de 2014, e o implementado depois, a presidente afastada respondeu: “Quando é que o pessoal percebeu que tinha uma crise no Brasil, hein? A coisa mais difícil foi descobrir que tinha uma crise no Brasil”, disse. “Me mostra a oposição falando que tinha crise no Brasil! Ninguém sabia que o preço do petróleo ia cair, que a China ia fazer uma aterrissagem bastante forte, que ia ter a pior seca no Sudeste.”
Crise econômica e Eduardo Cunha
De acordo com Dilma Rousseff, o país teve que enfrentar a combinação de uma crise econômica com “uma ação política deletéria”. No meio disso, tentativas do governo para lidar com a situação foram impedidas no Congresso, por políticos da oposição e do centro político, “este liderado pelo senhor Eduardo Cunha”.
“Pior: propuseram as “pautas-bomba”, com gastos de R$ 160 bilhões. O que estava por trás disso? A criação de um ambiente de impasse, propício ao impeachment. Cada vez que a Lava Jato chegava perto do senhor Eduardo Cunha, ele tomava uma atitude contra o governo. A tese dele era a de que tínhamos que obstruir a Justiça.”
“Fazer acordo com Eduardo Cunha é se submeter à pauta dele. Não se trata de uma negociação tradicional de composição. E sim de negociação em que ele dá as cartas”, aponta Dilma, destacando que nunca deixou que Cunha indicasse ministro da Justiça e assessores da subchefia da Casa Civil, por onde passam todos os decretos e leis.
“Podem falar o que quiserem: o Eduardo Cunha é a pessoa central do governo Temer. Isso ficou claríssimo agora, com a indicação do André Moura. Cunha não só manda: ele é o governo Temer. E não há governo possível nos termos do Eduardo Cunha”, alertou, acrescentando que o governo Temer vai ter que “se ajoelhar”.
Processo de impeachment e golpe
Dilma Rousseff também comentou sobre a adoção do termo “golpe” para se tratar sobre o impeachment que a afastou do governo. Além da questão da ausência do crime de responsabilidade que justificasse de fato o processo, a presidente afastada apontou para o fato de que outros golpes, ao longo da história, eram tipicamente militares, mas que isso mudou hoje em dia.
“E eu vou levar até o extremo essa contradição. Sinto muito, sabe, sinto muito se uma das características deste golpe é detestar ser chamado de golpe”, frisou Dilma.
“As razões do impeachment estão ficando cada vez mais claras”, disse Dilma sorrindo à jornalista, na parte da entrevista que foi publicada ainda no sábado (28). E elas não têm nada a ver com seis decretos ou com Plano Safra [medidas consideradas crimes de responsabilidade].”
“Fernando Henrique Cardoso assinou 30 decretos similares aos meus. O Lula, quatro. Quando o TCU disse que não se podia fazer mais [decretos], nós não fizemos mais. O Plano Safra não tem uma ação minha. Pela lei, quem executa [o plano] são órgãos técnicos da Fazenda”, completou, afirmando que acredita ainda ser possível barrar o impeachment no Senado, principalmente devido aos detalhes que têm surgido sobre as motivações reais para a aprovação do impedimento.
“As conversas [com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, divulgadas na imprensa] provam o que sistematicamente falamos: jamais interferimos na Lava Jato. E aqueles que quiseram o impeachment tinham esse objetivo. Não sou eu que digo. Eles próprios dizem”, alegou Dilma.
Para Dilma, além de servir como algo para barrar as investigações da Lava Jato, o impeachment também serviu para “colocarem em andamento uma política ultraliberal em economia e conservadora em todo o resto”.
Impostos para os mais ricos e democratização da mídia
Questionada sobre a antiga bandeira do PT de taxar os mais ricos, projeto que não foi adiante, a mandatária afastada apontou que tal projeto, assim como a democratização da mídia, não passa do Congresso. Ela criticou a concentração da mídia no Brasil. “Não é possível ter o controle oligopolista da mídia.”
“Tentamos aprovar o imposto sobre lucros e dividendos e juros de capital próprio. E perdemos, querida. Não passa no Congresso. É que nem a democratização da mídia. Eu fui fiadora da democracia. Não tive a menor tentação de reprimir ninguém em 2013 [durante as manifestações]”, indicou Dilma.
“Eu falei duas vezes durante a campanha e uma vez depois [sobre democratização da mídia]. Diziam: manda uma lei. Eu vou mandar uma lei para perder, é? Porque uma das coisas que o senhor Eduardo Cunha dizia para quem quisesse ouvir é que ele tinha feito uma negociação e que essa proposta não passaria.”
Ela também fez referência à recente manifestação de Michel Temer, que bateu na mesa dizendo que sabia lidar com bandidos, em meio a protestos de movimentos sociais na frente da casa do peemedebista. “Nunca bati na mesa dizendo que eu sei tratar com bandido. Eu não sei tratar com bandido. Eu sei tratar direitinho com movimento social. Ele, a gente respeita”, ressaltou.
Por último, indagada sobre a participação do PSDB nesse processo todo, a presidente Dilma afirmou ter plena convicção da participação direta do partido, "As últimas gravações revelaram o golpe, isso está muito claro, ninguém que se considera apartidário discute mais essa questão, foi golpe e o Jucá (Romero Jucá, senador pelo PSDB) deixou muito claro. Outras gravações também mostraram que o Movimento Brasil Livre (MBL, liderado pelo Kim Kataguiri) recebeu dinheiro do PSDB, usaram o povo, fizeram do povo massa de manobra, ficou muito claro isso, e ficou muito claro o que queriam com o meu afastamento, parar a lava jato..."



sexta-feira, 27 de maio de 2016

NOVAS GRAVAÇÕES MOSTRAM QUE PSDB FINANCIOU MOVIMENTOS DO MBL A FAVOR DO GOLPE


MBL foi financiado por PMDB, PSDB, DEM e SD, mostram áudios

quarta-feira, 25 de maio de 2016

CONFIRMADA GRADE DO SÃO JOÃO DE VALENTE 2016


O prefeito Ismael Ferreira (13) confirmou na tarde desta segunda a grade para o São João de Valente 2016. Entre as atrações, Mastruz com Leite, Quininho de Valente, Netto Valente, Del Feliz e Caviar com Rapadura. Artistas da terra completam a programação de 3 dias de apresentações de artistas na Praça do Forródromo, que receberá, ainda, durante as noites dos dias 21 e 22 de junho, a tradicional apresentação de quadrilhas juninas. Mas é a partir da quinta-feira 23 de junho que os festejos começam a esquentar, e já com a apresentação da Banda Mastruz com Leite, seguida de Caviar com Rapadura e Netto Valente (na sexta, 24/06) e Quininho de Valente e Del Feliz no sábado e último dia de apresentações.

A grade agradou o público, que já começa os preparativos para os festejos juninos.

Durante os meses de junho e julho dezenas de escolas e associações realizam suas festas juninas, boa parte usa a própria sede, outras promovem os festejos em clubes sociais no município, a exemplo do tradicional Forró do Wilson Lins, que acontecerá no Clube Umburana, dia 03 de junho, e o XVIII Barracão Cidade Nova, que acontece no dia 04 de junho.

Apesar das dificuldades financeiras que os municípios brasileiros estão enfrentando, o prefeito Ismael Ferreira, por meio da sua página oficial no do facebook, afirmou que, apesar das dificuldades, não poderia deixar passar em branco o tradicional São João de Valente, "Amigos e amigas, mesmo com todas as dificuldades, não poderíamos deixar de celebrar a nossa tradição junina, nossa tradição sertaneja e nordestina. E como em todos os anos faremos uma festa muito organizada, com o diferencial dos últimos três anos: dois palcos, sanitários diferenciados, linda decoração, segurança, animação e muito forró. Vem pra Valente. Abraços." 



terça-feira, 24 de maio de 2016

GOLPE: REVELADO PLANO MAQUIAVÉLICO PARA 'IMPEACHMENT' E PACTO NACIONAL COM O STF PELO FIM DA LAVA-JATO.


PSDB PARTICIPOU ATIVAMENTE DA CONSTRUÇÃO DO GOLPE


terça-feira, 17 de maio de 2016

GOVERNO TEMER: AUMENTO DA IDADE MÍNIMA PARA APOSENTADORIA DA MULHER, FIM DO SUS, FIM DO MINHA CASA MINHA VIDA E FIM DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS


Se você é daqueles que acham que os 13 anos do governo do PT não teve nada que se aproveitasse, em menos de uma semana de governo, Michel Temer já fez pior.

Fim da Farmácia Popular, que vendia remédio mais barato e distribuía gratuitamente remédios para hipertensos, Fim do SAMU, Aumento da idade mínima para aposentadoria (unificação da idade mínima para 65 anos e 75 anos para funcionários públicos), Salário para aposentados abaixo do mínimo, Terceirização do trabalho, Fim do Sus, Fim do Minha Casa Minha Vida, Fim das Universidades Públicas, Fim do gasto mínimo com saúde de educação pelos municípios, SÃO APENAS ALGUMAS DAS MEDIDAS JÁ TOMADAS PELO SEU NOVO PRESIDENTE.




No texto que é considerado por muitos seu plano para o país, o Ponte Para o Futuro , a legenda afirma que, para que a economia volte a crescer, é necessário reformar nossa "sistemática orçamentária" – ou seja, reorganizar os gastos do governo brasileiro.

E sugere medidas. "Em primeiro lugar, acabar com as vinculações constitucionais estabelecidas, como nos casos dos gastos com saúde e com educação", diz o documento de 18 páginas sobre a obrigatoriedade do investimento nessas áreas de um percentual fixo da arrecadação com impostos.
Atualmente, a União é obrigada a aplicar na saúde ao menos o mesmo valor do ano anterior mais o percentual de variação do PIB (Produto Interno Bruto). Estados e municípios precisam investir 12% e 15%, respectivamente. Na educação, o governo federal deve gastar 18% do arrecadado e as outras esferas, 25%.

Em seus tempos de vice, o presidente interino defendeu publicamente o fim dessa regra. "Essa fórmula (acabar com a exigência) reforça a Federação, que se ancora na ideia de autonomias locais", afirmou na convenção do PMDB, em novembro.

Mas, enquanto ainda não é possível saber se o governo interino levará a ideia adiante e se conseguirá o apoio do Congresso para tal, há um projeto que atende a parte desse ideal de orçamento. E com grandes chances de aprovação.

Trata-se da proposta de emenda à Constituição de número 143/2015, já aprovada em primeira votação no Senado. A PEC pretende estender aos Estados e municípios um direito que o governo federal já exerce com a DRU (Desvinculação de Receitas da União): o que permite que as gestões usem livremente 25% dos valores que teriam de aplicar compulsoriamente em saúde – a educação acabou poupada.

O tema desperta controvérsias. De um lado, há quem condene a retirada, até mesmo de fatias, dessa obrigatoriedade - e vê sob ameaça a própria existência do Sistema Único de Saúde (SUS); de outro, alguns veem na regra atual um "engessamento" dos gastos que, além de colaborar com a piora nas contas públicas, não garante uma boa aplicação do dinheiro.

Alívio?

Embora não atenda diretamente ao governo federal, a eventual aprovação da PEC, de autoria do senador Dalirio Beber (PSDB-SC) e relatada pelo hoje ministro do Planejamento de Temer, Romero Jucá (PMDB-RR), chegaria em um momento favorável para o governo.


Como muitas administrações locais sofrem com a crise econômica, um alívio como esse seria bem-vindo – vale lembrar aqui que o PMDB é o partido líder em número de Estados e municípios no país.



MICHEL TEMER DEFENDE IDADE MÍNIMA DE 65  ANOS PARA MULHERES E 75 ANOS PARA FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

Dizendo-se dispostos ao diálogo, os sindicalistas avaliam que há uma série de medidas que podem ser tomadas antes de se pensar em alterar as regras da previdência, e repetem a defesa de que os trabalhadores não podem pagar a conta da crise econômica.

Grandes entidades que representam a categoria e condenaram o processo de impeachment da presidenta afastada, Dilma Rousseff, não participam do encontro. É o caso da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).

Na opinião do deputado Paulinho da Força (SD-SP), presidente da Força Sindical, que participa do encontro, para resolver a situação há outros caminhos como o fim das desonerações e a regularização dos jogos com direcionamento de impostos para a previdência. "Idade mínima é uma coisa de maluco. Como vamos aceitar hoje discutir idade mínima? Ela penaliza os mais pobres, aqueles que começam a trabalhar antes. Tem que ver quais são setores da previdência que está tendo problema. O governo está entrando hoje, nem sabe como é a previdência. Então tem que entender primeiro para depois falar de reforma", disse.

De acordo com o presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antônio Neto, os trabalhadores estão abertos à discussão, mas não há como aceitar a idade mínima. Segundo ele, "essa maldade já foi feita" quando o governo criou a fórmula 85/95 progressiva, que determina a aposentadoria quando a soma da idade e tempo de contribuição dos homens for 95 anos, e das mulheres 85.

"Se todo mundo ajudar, a gente também ajuda. Agora, não dá para só nós ajudarmos. Ultimamente parece que só os trabalhadores. E o resultado que nós temos visto está nas ruas. São 11 milhões de desempregados", afirmou.

Já o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, demonstrou discordância com a unificação das idades entre homens e mulheres. "Hoje, se a gente analisar, a mulher ganha muito menos que o homem, em média. É assediada, estuprada, morta. Como é que podemos comparar da mesma forma. Acho que pode até ocorrer mudanças desde que haja políticas de não discriminação, que haja salários paritários, porque senão estamos fazendo uma injustiça muito grande", afirmou, antes de se reunir com Temer e os ministros do governo. 


NOVO MINISTRO DA EDUCAÇÃO apoiará cobrança de mensalidades se universidades públicas quiserem

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Após “universalização'' do acesso às faculdades, ministro quer melhorar qualidade do ensino básico
O novo ministro da Educação, Mendonça Filho, afirma que apoiará a cobrança de mensalidades em cursos de extensão e pós-graduação profissional nas universidades públicas caso as instituições assim desejem. Em 2015, ainda como deputado federal, Mendonça posicionou-se a favor de 1 projeto sobre o tema.

A medida, sustenta o ministro, daria fôlego aos caixas das universidades, afetados nos últimos anos em decorrência da queda na arrecadação de impostos. A USP (Universidade de São Paulo), por exemplo, registra déficit desde 2013 e projeta um rombo de R$ 543 milhões para este ano.
As informações são do repórter do UOL Guilherme Moraes.

Atualmente, algumas universidades públicas já cobram por cursos de pós-graduação. Mas há uma PEC (proposta de emenda à Constituição) no Congresso que  pretende regulamentar a questão. A ideia é permitir oficialmente o oferecimento de vagas não gratuitas para cursos de extensão, pós-graduação lato sensu e mestrado profissional.

Em outubro do ano passado, o ex-deputado foi um dos 318 a aprovarem o texto, em 1º turno. O projeto ainda tramita na Câmara e precisa ser votado em 2º turno antes de ser encaminhado ao Senado.

“Embora não seja prioritária no momento, esta é uma discussão que deve ser feita com os reitores e representantes das universidades'', afirma o novo ministro da Educação. “Na época da votação da PEC, esta era uma demanda muito forte do setor''.





Ministro revoga construção de 11.250 unidades do Minha Casa, Minha Vida

Treze momentos marcantes da votação do impeachment - O deputado Bruno Araújo chorou ao dar o voto decisivo
O então deputado Bruno Araújo durante a votação do processo de impeachment na Câmara
O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE), revogou nesta terça-feira (17) uma portaria editada pelo governo Dilma Rousseff que autorizava a Caixa a contratar a construção de até 11.250 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida.

A medida havia sido publicada no "Diário Oficial da União" no último dia 11, na véspera do afastamento de Dilma, como parte de uma estratégia do governo para antecipar medidas de apelo popular antes da decisão do Senado sobre o processo de impeachment.

As obras previstas seriam administradas por entidades escolhidas pelo governo e destinadas à faixa 1 do programa, que atende famílias com renda mensal de até R$ 1.800.

Logo que assumiu o ministério, na última quinta-feira (12), Bruno Araújo afirmou que faria uma "auditoria em todos os números da pasta" para "libertar as amarras ideológicas e a burocracia que dificultam a execução das obras". Parte das entidades que seriam contempladas com as unidades habitacionais são contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

Também foi revogada uma portaria que regulamentava o modelo do Minha Casa, Minha Vida voltado para entidades.

O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) repudiou a revogação e prometeu protestar para forçar o governo a recuar.

"É lamentável, mas era previsível. Dissemos desde o começo que o processo golpista visava atacar também direitos sociais. Hoje foi só o primeiro corte, e não tenha dúvidas de que vamos responder nas ruas de todo o país", afirmou Guilherme Boulos, coordenador do movimento, que organiza atos contra Temer para este domingo (22).

Em seu primeiro discurso como presidente interino, Temer garantiu que manteria os programas sociais "que dão certo" –como, segundo ele, o Minha Casa, Minha Vida–, mas disse que iria "aprimorar a gestão". Segundo ele, nenhuma reforma iria alterar "os direitos adquiridos pelos cidadãos brasileiros".

O ministro Bruno Araújo afirmou à Folha que não há recursos para executar a quantidade de unidades prevista anteriormente e que o número será reavaliado levando-se em conta a capacidade orçamentária do governo. Segundo o ministro, a portaria foi publicada "no apagar das luzes do governo Dilma" e teve fins políticos.