Depois de ter mais um pedido de liminar negado nesta sexta-feira (31/08), o ex-prefeito cassado Ubaldino Amaral teve de digerir a posse de Agnaldo como novo prefeito de Valente.
A justiça indeferiu mais um pedido de liminar feito pelos advogados do ex-prefeito cassado, que pedia a suspensão da posse de Agnaldo e Marlene, eleitos em pleito indireto na última quinta-feira.
A justiça indeferiu mais um pedido de liminar feito pelos advogados do ex-prefeito cassado, que pedia a suspensão da posse de Agnaldo e Marlene, eleitos em pleito indireto na última quinta-feira.
A cerimônia de posse aconteceu hoje às 10:00h na sede do poder legislativo de Valente.
Agnaldo (PT) e Marlene Mota (PMDB) foram eleitos prefeito e vice, respectivamente, na última quinta-feira em pleito indireto determinado pela justiça após a cassação do ex-prefeito Ubaldino Amaral por crime financeiro.
Os novos comandantes do município terão um mandato de 4 meses (até 31 de dezembro) e afirmaram que governarão para todos os valentenses, sem qualquer distinção política.
O prefeito Agnaldo reafirmou o seu compromisso de deixar os funcionários da prefeitura a vontade para votarem em quem quiser no pleito direto de outubro.
"O voto é livre. Os funcionários votarão em quem eles acharem que é o melhor candidato para governar a cidade a partir de janeiro. O que vimos em Valente na última década é o voto de cabresto, os funcionários públicos em cargo comissionado ou de confiança eram forçados a votar no candidato apoiado pelo mandatário do município e os funcionários estáveis (concursados) sofriam ameaças de transferência de setor, um verdadeiro afronto a democracia e a liberdade." - Disse Agnaldo.
Marlene Mota reforçou a questão e afirmou que ninguém será perseguido ou demitido por que deseja votar em determinado candidato.
"No nosso governo Agnaldo, funcionário nenhum será demitido ou sofrerá qualquer tipo de coação por causa de sua opção político-partidária." - Disse Marlene.
Dona Marlene Mota também causou comoção aos presentes ao lembrar do saudoso Evandro Mota, tendo sido ovacionada neste momento.
Dona Marlene Mota também causou comoção aos presentes ao lembrar do saudoso Evandro Mota, tendo sido ovacionada neste momento.
Também foi bastante ovacionado o vereador Vado, que reassumiu a presidência da câmara de vereadores para dar posse e entregar as chaves da prefeitura ao prefeito Agnaldo.
Os aplausos a Vado em nada lembram da sua própria posse como prefeito interino em agosto, quando correligionários do grupo do ex-prefeito cassado vaiaram lideranças ora oposicionistas, a exemplo da vereadora Leninha.
O prefeito Agnaldo findou seu discurso dizendo que sua primeira ação como prefeito será colocar a casa em ordem, pois, relatos dão conta de que a equipe do último governo deixou a prefeitura propositadamente em total desordem.
"Iremos investigar as denúncias de que computadores ficaram inoperantes ou com senhas alteradas e também que papéis e planilhas foram desordenados a fim de prejudicar a nova administração, e se comprovadas as denúncias, iremos acionar o Ministério Público para que tome as medidas cabíveis." - Afirmou Agnaldo.
Ao deixarem a câmara de vereadores, prefeito e vice-prefeita empossados se dirigiram até a prefeitura municipal e registraram juntamente a presença de autoridades o estado em que estariam recebendo a prefeitura, e de pronto algumas das denúncias de surrupiamento e sucateamento da máquina pública já puderam ser constatadas quando da falta de móveis e principalmente computadores no interior do prédio.
Ao deixarem a câmara de vereadores, prefeito e vice-prefeita empossados se dirigiram até a prefeitura municipal e registraram juntamente a presença de autoridades o estado em que estariam recebendo a prefeitura, e de pronto algumas das denúncias de surrupiamento e sucateamento da máquina pública já puderam ser constatadas quando da falta de móveis e principalmente computadores no interior do prédio.
A prefeitura de Valente era usada pelos antigos mandatários como uma máquina de votos, inchando a folha de pagamento com cargos comissionados com fins unicamente eleitoreiros, uma prática imoral e ilegal.
A democracia exige alternância de poder e em eleições é preciso aprender a vencer e a perder, mas parece que os coronéis da República dos Amaral não sabem o que é respeito e muito menos democracia.
Boa sorte ao novo prefeito e vice-prefeita de Valente.
Valente, Terra de Todos Nós.
Agnaldo e Marlene Mota
